As 10 Perguntas Que Casais Felizes Constantemente Fazem Um Ao Outro

Tempo de leitura: 13 minutos

Ah, o começo de um relacionamento!

Um intenso fluir de postagens nos aplicativos de mensagens. Conversas que se estendem por dentro da noite e que, às vezes nos deixam de olhos estatelados até o raiar do sol, no dia seguinte!

E, então o tempo passa, você se casa, a vida se torna a loucura de sempre e vocês acabam recaindo na rotina enfadonha de decidirem quem vai pegar as crianças no colégio ou o que comprarão para o jantar de hoje à noite.

Bum! O glamour do passado se transformou em uma logística necessária, no entanto, nada excitante!

Mesmo que quando recém-casados a maioria dos casais jure que isso jamais lhes acontecerá, a verdade clínica que a grande maioria dos terapeutas de casal presencia em seus consultórios é que a maior queixa dos casais que os procura será a de se sentirem emocionalmente desconectados sem sequer saberem ao certo como tal situação lhes aconteceu.

Mas talvez essa não precise ser a história que vocês compartilharão a um juiz em sua reunião de partilha matrimonial, pois hoje já é sabidamente comprovado que existe um tipo de pergunta cuja resposta detêm o poder de fazer com que o nível de intimidade de um casal continue aumentando cada vez mais!

Quando percebemos que em função das atribulações trazidas pelas complexidades da vida a dois, grande parte dos casais acaba se emaranhando em situações que os afasta de honrarem o delicioso sentimento que os atraiu a estarem juntos hoje, fica bem claro que os casais que ainda conseguem se sentir conectados escolheram fazer algumas coisas diferentes!

Eles deliberadamente decidiram criar e manter uma regularidade – uma constância – de diálogos que venha os manter interessados e engajados um com o outro. E é claro que uma conversa sobre o problema que a máquina de lavar louça esteja apresentando, não será nada parecido com o que estamos falando por aqui, certo?

E o mais impressionante de tudo isso é que os métodos que esses felizardos casais utilizam não exige exageradas demonstrações de afeição sequer uma excessiva quantidade de tempo despendido! Na verdade, serão pequenas atitudes que, quando tornadas frequentes, costumam deter muito mais impacto na qualidade do seu casamento do que aquelas atitudes e/ou gestos maiores que, devido à complexidade que naturalmente eles trazem consigo, acabam por se fazer bem menos viáveis e, consequentemente, menos frequentes.

E uma dessas maneiras mais simples de se reconectarem – e que não lhes custará um centavo sequer, tampouco muito tempo envolvido, será regularmente se disporem a fazer perguntas , um ao outro, que sejam abertas e mostrem ser mais significativas. E, ainda, aprenderem a se manter plenamente presentes às respostas que forem sendo oferecidas durante tais conversações.

Para exemplificar, reunimos algumas dessas boas perguntas!

Mas, antes, vamos brevemente falar sobre qual deverá ser a atitude-base de sintonia a ser cultivada pelo casal durante estas conversações. Aqui, dois aspectos igualmente importantes precisam ser considerados:

Aspecto 1: Agir de maneira mais intencional

Reservem algum tempo para estarem juntos, respeitando uma regularidade que seja de bom acordo entre vocês.

Que tal começarem estabelecendo encontros de 20 minutos de duração onde possam se concentrar 100% um no outro, sem distrações, sem TV e sem a natural intromissão dos seus celulares?

Aspecto 2: Procurar se fazer mais vulnerável aos seus sentimentos

A proposta desses encontros é a de recriarem caminhos que os leve de volta à intimidade que, antes, tão bem compartilhavam!

Logo, ao se permitirem estar vulneráveis às suas sensações e aos seus sentimentos, esse certamente será um bom ponto de partida. É isso que os ajudará a reconstruírem e fortalecerem a confiança que certamente já detêm um no outro!


Então, agora sim! Aqui estão as 10 perguntas que nós acreditamos que poderão ajudar vocês a aprofundarem o nível de intimidade e de envolvimento emocional que certamente já existe no relacionamento afetivo de vocês.

PS: Depois de começarem, não se surpreendam se as suas conversas de 5 minutos se transformarem em longos diálogos que ultrapassam horas!

Pergunta 1- Quais foram a melhor e a pior lembrança trazidas por sua infância?

Discorrerem sobre as suas respectivas experiências de infância – tanto as positivas quanto aquelas que provavelmente lhes trouxeram ou deixaram lembranças desagradáveis – pode dar ao seu cônjuge uma visão bem melhor daquilo que moldou você ao percorrer seu caminho até o atual momento da sua vida adulta.

Além disso, quando você passa a dispor da possibilidade de reconhecer as crenças que ele(a) carrega em sua vida, isso lhe poderá lhe trazer maior compreensão e gerar mais disponibilidade afetiva para se capacitar a desenvolver apreço e/ou gratidão pelas crenças, maneiras de ser e diferenças dessa outra pessoa querida de sua vida – mas que, às vezes, se mostram como algo difíceis de se conviver!

Pense nisso! Desenvolva sua curiosidade e arrisque-se a saber mais sobre aquelas atitudes que vêm incomodando seu relacionamento.

Pergunta 2- Liste suas três maiores necessidades. E me diga como eu poderia vir a satisfazê-las.

Uma das melhores maneiras de garantir que seu cônjuge se sinta conectado e suprido será tentar atender às específicas necessidades que ainda estejam desatendidas a ele(a).

Então, a ideia aqui será a de refletirem sobre as pequenas ou grandes coisas que vocês julgam serem essenciais para que cada um de vocês se sinta mais feliz ainda em seu relacionamento.

Procure suprir seu cônjuge com os modos e as maneiras, o mais específicas possível, e que o(a) ajudem a atender estas suas importantes necessidades!

E lembre-se: Não estamos falando aqui, que seu cônjuge precisará comprometer-se a fazer isso imediatamente!

No entanto, sabemos que quando aprendemos o que se mostra ser mais importante para as pessoas que amamos, isso certamente se torna uma boa oportunidade de nos sentirmos mais próximos, aceitos, apreciados – e, consequentemente, disponíveis! Certo?

Pergunta 3- Com qual /quais dos seus amigos e/ou familiares, você acha mais fácil manter relacionamentos melhores? Por quê?

Às vezes nos percebemos com alguma dificuldade para articular o que realmente queremos ou precisamos na vida em geral.

E isso acaba se tornando bem mais evidente quando incluímos a experiência que inevitavelmente adquirimos no convívio – e na comparação – com outros casais.

Assim, fazermo-nos atentos para aprender mais sobre as diversas maneiras pelas quais nosso cônjuge vê e lida com os seus amigos e parentes – e/ou com outros casais – pode vir a ser uma importante fonte de informações que venha objetivamente ajudar você a aprender mais sobre as facilidades e/ou sobre as dificuldades relacionais que ele(a) pode estar enfrentando no relacionamento que vai se estabelecendo com você!

Pergunta 4- Qual é a melhor parte de estarmos juntos?

É óbvio que vocês crescem como casal conforme for discorrendo o tempo que passam juntos!

Mas tal premissa não se mostra tão óbvia quando incluímos as coisas novas que formos vivenciando – seja como indivíduos, seja como casal! E isso acontece porque, com o passar desses mesmos anos, as suas respostas aos aspectos do seu cotidiano podem se alterar!

E isso significa dizer que pode ser bastante conveniente investigar ou revisitar as possíveis alterações que possam estar incidindo sobre esses diversos aspectos da vida de cada um de nós , com certa regularidade. Certo?

Isso pode evitar o uso de obsolescências despercebidas no trato com aquela pessoa tão importante para nós!

Pergunta 5- Que tipo de coisas que faço mais incomodam você? Quais comportamentos você gostaria que eu modificasse ou deixasse de fazer?

Todos nós temos bons motivos para esperar que nosso cônjuge demonstre manter uma consistente postura de honestidade no trato para conosco!

Mas isso nem sempre será assim! Como exemplo, pode ser que ele(a) esteja tentando protegê-lo(a) quando evita expressar falar sobre alguns comportamentos seus que o(a) incomodam.

Além do mais, algumas pessoas desenvolveram estruturas de caráter que, às vezes, acabam inconscientemente optando por evitar conflitos, desse modo, esforçando-se para relevar ou ignorar tais atitudes e/ou comportamentos que tanto incomodam.

Mas, é claro, estas emoções brotarão mais adiante! E, então tais sentimentos provavelmente explodirão revestidos de raiva e/ou de fortes ressentimentos!

Portanto, pode até ser que isso fira seu ego mas, de fato, não parecerá ser tão realista assim, acreditarmos que em algum momento ou situação nós não iremos incomodar nosso cônjuge, mesmo que não tenhamos a intenção direta de fazê-lo!

Logo, pode ser que nestes casos seja importante agirmos proativamente para aprendermos um pouco mais sobre essas nossas obsolescências, já que isso também poderá nos ajudar a minimizar desnecessárias demonstrações de grande negatividade!

Pergunta 6- Existe alguma coisa que venha tirando seu sono e que você ainda não compartilhou comigo?

Às vezes, por já reconhecer e saber que você já enfrenta estresses suficientes, seu cônjuge pode estar evitando compartilhar algo com você para evitar sobrecarregá-lo(a) mais ainda com novos problemas.

No entanto, compartilhar preocupações não necessariamente implicaria dizer que elas precisariam ser resolvidas por você, certo?

Mas, quando vocês já forem cada vez mais se percebendo capacitados para reconhecerem os fatores estressores. um do outro, vocês também já estarão se tornando capazes de oferecerem apoio, compreensão e empatia ao perceberem seu cônjuge algo distante e/ou envolvido em suas próprias soluções.

Pergunta 7- Existe algo que você sonha fazer, mas que ainda não fez? O que te impede de fazer isso?

Seu cônjuge pode ter desenvolvido sonhos, aspirações e desejos que, provavelmente já são bem diferentes daqueles de quando vocês se conheceram. Acontece!

Logo, trazer essa tal pergunta com certa regularidade só dará a vocês uma visão mais atualizada daquilo que desejam e querem, permitindo clarearem mais e mais o que ocasionalmente venha impedindo o pronto alcance destes seus sonhos.

Pense! Será que você não gostaria de ser o maior” torcedor” para que seu cônjuge venha alcançar seus objetivos?

Pergunta 8- Por que você me ama? Quando foi que você se sentiu mais bem-amado por mim?

Dizer “te amo“ e achar que isso basta para manter tudo seguramente bem-resolvido em seu relacionamento é fácil!

Mas quando for possível ao seu cônjuge vir saber o real motivo – o verdadeiro porquê – da existência desse estado tão delicado, doce e amoroso, isso certamente o(a) ajudará a relembrar que você reconhece suas qualidades únicas!

Além do mais, precisamos levar em consideração que as pessoas expressam seu amor de maneiras bastante diversas e, portanto, provavelmente se sentirão ser mais amadas de maneiras igualmente diferenciadas!

Assim, já que tais diferenças serão inevitáveis, será importante haver espaço para a criação de uma comunicação contínua entre vocês acerca de tudo que vocês dois mais precisam receber para se sentirem cada vez mais amados um pelo outro!

Pergunta 9- O que você consideraria ser imperdoável vir a receber de mim? E por quê?

Não é nenhuma surpresa os casais, algumas vezes, trocarem ou fazerem duras declarações do tipo: “Se você me trair com outra pessoa, eu termino o nosso casamento na hora!” ou então, “Eu me divorciaria caso você venha a fazer algo que ameace arruinar as economias que construímos!”

No entanto – percebam – não é tão comum assim aos casais trocarem palavras que agreguem mais profundidade e significado sobre a dor que cada um deles sentiria nestes específicos casos, e por quê!

Mas é importante observarem que caso obtivessem mais detalhes sobre os verdadeiros motivos – assim como suas diversas condições e ramificações – pelos quais seu cônjuge se sentiria tão real e profundamente ferido em algumas dessas situações tão contundentes, poderiam ter acesso a uma dose bem maior da realidade que poderia vir a ser enfrentada, e isso certamente os ajudará a saberem melhor proteger este seu importante relacionamento! Não é mesmo?

Pergunta 10- De que maneiras poderíamos melhorar nossa vida sexual mais ainda?

Para a grande maioria dos casamentos, a intimidade física sempre será uma das áreas mais vulneráveis – senão a maior delas!

Um indesejável estado de desconexão rapidamente se instalará a partir de repetidas situações de rejeição ao sexo.

E isso acontece pois acabará sendo percebido como um “ataque pessoal ao eu mais profundo” de algum – ou ambos – dos indivíduos envolvidos. Portanto, discorrer sobre as situações relativas ao sexo sempre será importante fazerem para que uma boa vida sexual seja garantida a ambos!

Mas existirão regras para isso: Sempre sejam gentis e positivos. Concentrem-se nos aspectos, assuntos e coisas que vocês realmente precisam, desejam e querem! Jamais foquem naquilo que seu cônjuge esteja “fazendo errado” ou “não venha lhe oferecendo de maneira suficiente”.

Lembre-se: A intimidade do casal sempre entrará em sofrimento quando:

  • Os cônjuges se concentram naquilo que “não está indo bem”!
  • Os cônjuges desavisadamente escolhem tomar as coisas boas que vêm recebendo um do outro com “nada mais que a obrigação”!

Portanto, nutram sua curiosidade constantemente fazendo-se perguntas um ao outro para irem continuamente clareando tudo aquilo que mais amam receber.

Fazerem isso com regularidade os ajudará a manterem o foco nas coisas boas já existentes em seu relacionamento. E isso os ajudará a nutrir um bom relacionamento entre vocês, e fazê-lo crescer!

Sabemos que isso não é um parece ser “grande segredo”!

Mas é isso que faz os casais felizes, permanecerem felizes!


Notas de Edição:

Título do artigo original:

10 Questions Happy Couples Constantly Asking One Another

Autoria do artigo original:

Anita Chlipala

Originalmente veiculado por Verily Magazine

Dados da Tradução pt_BR:

Tradução livre, adaptações, inclusões e interferências ao texto original do artigo, feitas por Nelson Simas Costa, CRT: 45154, Terapeuta Reichiano e Helper Sênior pelo Pathwork® São Paulo,  com o objetivo único de difundir gratuitamente essas informações para pessoas que tenham dificuldades com a língua inglesa.

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