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Ok. Aconteceu mais um lamentável e atormentador conflito entre vocês. E agora?
Será que todo relacionamento está fadado a receber uma maldição que o faça se transformar em algo que nos despedaça e nos remete a novamente iniciar a desconfortável tarefa de “juntar caquinhos” daquilo que tenha sobrado dos nossos sonhos e votos de felicidade?
Pois bem! Importante é saber que:
Os conflitos conjugais serão inevitáveis. Todos os casais têm ou terão desavenças.
E as discussões que geradas por tais desavenças podem dar vida a emoções dolorosas, principalmente enquanto vocês permanecerem não caminhando para uma possível solução.
No entanto, o surgimento dos conflitos não necessariamente indicará o final de um bom relacionamento, pois sempre continuarão sendo opcionais, as lutas aparentemente intransponíveis que brotam dessas desavenças!
Por mais desejável que seja a nutrição ao nosso relacionamento que é geralmente trazida pela atuação e pela prática contínua de atitudes positivas, os atuais avanços da neurociência nos ensinam que:
serão as fortuitas e indesejáveis incursões de negatividade e/ou de ocasionais instabilidades que criarão a grande oportunidade de trazer esse relacionamento “de volta aos trilhos”, por assim dizer, quando algo lamentável inesperadamente acontece.
Portanto, serão as novas forças organizadoras que surgirão da solução destes conflitos, embora indesejáveis, aquelas que nos ajudarão e capacitarão a restabelecer a estabilidade que tanto desejamos.
Assim, um dos aspectos que podem, sim, predizer a falência de um relacionamento será a falta de capacidade do casal, para lidarem de maneira suficientemente saudável com os naturais conflitos que lhes surgirão, já que a simples disposição para tentarem solucionar esses seus conflitos já lhes fará com que continuamente obtenham cada vez mais conhecimento sobre as verdadeiras fontes dos impedimentos que venham fazendo com que a repetição incômoda de alguns desses conflitos esteja se perpetuando.
É importante deixar claro que os casais precisam constantemente tentar adquirir cada vez mais entendimento sobre as verdadeiras causas dessas suas repetidas desavenças!
E, para chegarem à sensação de estar verdadeiramente progredindo no entendimento e na solução de seus conflitos, será necessário que, tão logo algum dos parceiros perceba o surgimento de uma dessas suas desavenças, ele assuma responsabilidade por “cortar a cena”; imediatamente parar tudo que acontece, e iniciar uma nova tarefa de mansamente dialogarem para obter boas respostas para cada uma das importantes questões que se seguem:
- Como foi que nós acabamos chegando novamente a este lugar conflituoso?
- Qual foi o verdadeiro motivo de nossa conversa não poder ter sido mais amena?
- O que este problema que surgiu poderia estar querendo nos ensinar?
- Quais são as origens daquilo que nos impede de, por fim, superarmos esse assunto?
E a questão mais importante de todas: Perguntem-se . . .
- Qual seria a conversa que já precisaríamos ter tido sobre esse assunto, mas que ainda não a tivemos? O que ainda nos impede de fazermos isso?
Isso quer dizer que:
A real oportunidade que é trazida pelo surgimento dos conflitos e das desavenças conjugais será a de vocês desenvolverem um novo diálogo honesto e amoroso sobre os assuntos que dispararam o problema que então enfrentam, e descobrirem todos os outros assuntos que ainda lhes pairam, ocultos, por debaixo desse problema que vocês vêm repetidamente enfrentando.
Portanto, os danos causados por uma comunicação inadequada podem causar conflitos desnecessários mas, ao mesmo tempo, tais acidentes, embora desagradáveis e, muitas vezes, lamentáveis poderão se transformar, como em um passe de mágica, em uma excelente oportunidade para vocês aprenderem a trabalhar juntos e crescerem como casal.
Procurem desvendar os mistérios que porventura ainda existam sobre o motivo real pelo qual você e seu parceiro(a) ainda venham tendo essas suas desavenças lamentáveis para restaurarem, repararem e, finalmente, revitalizarem a comunicação já existente no bom relacionamento que já acontece entre vocês.